sim um vento até soprou que a luz ia me acompanhar, e quando a chuva vem eu tenho medo e sei que você vai cuidar de mim ♪
terça-feira, 24 de agosto de 2010
sempre achei que me casaria com alguém que me fizesse CDs
não sei se é porque eu sou muito ligada em som, nessa vibração toda, mas eu sempre achei que trocar músicas com alguém, desde fitas cassete antigas até os cds de hoje em dia, se criava sempre um certo laço de intimidade, de romance. por exemplo nos filmes, sempre quando existe essa troca de música, sempre existe uma certa paixão envolvida. as músicas sempre tem algo a dizer. eu sempre gostei de fazer cds e derivados pra dar pras pessoas queridas, a gente sempre coloca um pouco da gente ali, não sei se é porque a música sempre foi uma enorme parte de mim, e eu sinto como se estivesse te mostrando um pouco do meu melhor, um pouco do meu intimo, um pouco do que se passa dentro da minha cabeça, e do meu coração, lembro da primeira vez que uma amiga gravou um cd pra me 'ensinar' um pouco de música. veio com cartinha e tudo mais, guardo o presente até hoje, e até hoje troco meus maiores achados musicais com ela, e vice-versa! conheci alguém a dois anos, que também gosta de música, e começamos a conversar através dela, e até hoje ela esta presente, nas, atuais poucas troca de palavras, no começo eram só trechos de músicas, e até hoje quando leio ou escuto alguem falar, ou cantar 'com você o meu mundo ficaria completo' não tem como lembrar de outra pessoa. e acho que isso me faz não consegui me afastar tanto, nossa história tem tantas trilhas sonoras, desde 'eu te devoro' até 'você pediu e eu já vou daqui' acho que por isso eu não consigo me desvincular tão facilmente dele, tudo que eu escuto esta, direta ou indiretamente ligado a ele, e se eu me afastar dele, acabo tendo que me afastar de tudo que me liga a ele. então, acho que nossa história não vai acabar assim tão facil. afinal, eu sempre achei que casaria com alguém que compartilha-se comigo as suas mais lindas músicas!
sábado, 14 de agosto de 2010
sorrir pra dentro .
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
era estranho, simples e clássico
Tão simples, tão clássico. A gente se afastou um pouco, só para ver melhor como eram bonitos nossos encontros e nossas confusões, iluminadas pelo calor de um sol quente e impiedoso. Estrelas, ele disse, estrelas são pontos de luz que já se foram, mas são lindos. E brilhamos.
Sorríamos suaves, meio tolos, descendo juntos pela rua numa tarde que lembro de abril – esse é o mês dos dragões – dentro daquele clima de eternidade fluida que apenas os dragões, mas só às vezes, sabem transmitir. Por situações como essa, eu o amava.
nunca ninguém tinha me perturbado tanto. – era estranho saber que alguém estava pensando em mim o tempo todo; – mas nos afastamos, continuamos afastados tempos e tempos;
Mas como uma explosão cósmica, dois dragões que se bicam o tempo todo, quando se juntam. CABUM! – era simples e clássico de novo, um encontro, de novo; – e voltamos na esperança de não haver mais nada, errado.
“Eu queria dizer que eu estava com você, e a menos que você não me suporte mais, continuaria te procurando e querendo saber coisas.”