segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Planejei algo pra você! [+18]

1º – Dançar pra você. Ter ciência que se trata de um espetáculo. Minha mão por cima da tua cueca naquela noite foi teu ingresso. Essa cama, a área vip. Um rebolado que não se assiste, se devora com os olhos;
2º – Me beijar a boca. Mas não é essa coisa de beijinho fofinho. É beijo na boca me engolindo os lábios. Sua língua invadindo meu mundo. Me apertando em ti e me soltando assim que a saliva quiser alcançar outro patamar;
3º – Fazer meu pescoço pedir bis. Como você adora meu pescoço. Seu beijo nele não se importa com perfume ou suor, com a pele doce ou salgada. Nem ouse falar ‘venha como for’, porque, com você, eu não vou, você me pega; 
4º – Tirar meu sutiã e, antes de qualquer beijo ou qualquer mão, me colar em você. Como são interessantes dois corpos que, sem pressa, se tateiam e se misturam. Seu peito no meu. Sua alma na minha;
5º – Pela nuca, expor a mulher dentro de mim! É a nuca que revela quem é de beijinho e quem é de beijão. Quem é de amorzinho e quem é da entrega intensa. A mão que me aperta o cabelo na pressão perfeita é a mesma que me traz pra perto, pra dentro, pro caminho;
6º – Tatear meu seio e te dar o direito de descer outra mão até o botão que minha calça insiste em achar nos segura. Se não perco uma gota de tudo que é teu, jamais deixaria passar batido o barulho do zíper descendo. Sinfonia do tesão. Acho que faz todo sentido um beijo mordiscado no seio esquerdo, uma mão pesada no direito e dedos ágeis descobrindo a umidade da minha calcinha;
7º – Chupar, lamber, melar, foder com a língua a buceta que esperou essa noite, que esperou essa cama pra ganhar beijos que algumas bocas nunca ganharam. Se existe segredo pra me chupar, eu não sei, nessas horas eu evito tudo que é guardado a sete chaves; prefiro o que é aberto por dez dedos. Vai abrir. Vai puxar. Vai se lambuzar. Eu quero o meu clitóris desistindo de resistir. Quero me esquecer pra onde tinha que ir depois;
8º – Me convidar pra sentar na tua cara. Pra eu me esfregar sem receio ou pudor, sem economia de movimentos. E, comigo te fazendo respirar apenas o meu sexo, perceber que meu gozo é um futuro certo, mas, mesmo longe do teu aniversário, um presente certeiro;
9º – Me colocar deitada e, provocar meu riso e meu desespero. Esfregá-lo duro, intenso e molhado no meu clitóris. Sim, falo do teu pau. Tocar a campainha, mas entrar sem bater na porta. Essa coisa de colocar só a cabeça é a brincadeira mais divertida quando eu começo ‘Pelo amor de deus: Mete. Fode. Come. Entra. Invade. Faz fundo. Faz forte. Vem pra mim’;
10º – Comer a minha buceta com a raiva e a fúria que nossos beijos já anunciavam. Molhar o lençol com o prazer descomunal que nos demos o direito. Me tapar a boca a cada centímetro além. Me vendar os olhos e te presentear os ouvidos com cada novo barulho de tapa que minha bunda receber. Me deixar as marcas de uma noite que ainda nem aconteceu, mas que já me deixa assim: prestes a gozar a cada vírgula. Entre nós nada é escondido. Cumplicidade, olhar, mãos, corpos, suor, orgasmo e um baseado antes do nosso próximo auge.
Aliás, de regra teu sexo não se alimenta. Se eu citei dez, cite vinte. Vem me dominar.

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